Reprodução dos seres vivos

02/06/2011 08:07

 

A SEXUALIDADE DO ANIMÁIS

 

Ovovíparo. Animal cujo desenvolvimento embrionário se inicia dentro do corpo materno.

 

Vivíparos: animais cujo embrião se desenvolve dentro do corpo da mãe, numa placenta que lhe fornece os nutrientes necessários para sua sobrevivencia. Ou :  ... VIVÍPARO: Que da à luz fetos vivos.

Exemplo: mamíferos, alguns peixes, répteis.

Existem pessoas que denominam parazitas, por se alimentar dos nutrientes do ospedeiro.     

 

OVÍPARO: Que põe ovos ou óvulos.

 

A reprodução animal se classifica em assexuada e sexuada. A pratica de infanticídio (prática de matar a prole), canibalismo (comer os próprios filhotes), homossexualismo, incesto (relação sexual entre parentes de sangue) e dimorfismo sexual (machos e a fêmeas são diferentes na cor, tamanho e forma) são comuns no reino animal.  
              A reprodução assexuada ocorre quando um animal sozinho reproduz outro, sem a existência de gametas (células sexuais) como a hidra e a planária. Esta poderá ocorrer por regeneração (o corpo se divide e cada parte origina um novo ser) ou por partenogênese (o óvulo dará origem a um novo ser, sem ter sido fecundado por um espermatozóide. E dependendo do animal, toda a prole poderá ser feminina ou masculina).  
             A reprodução sexuada ocorre quando dois seres (um macho e uma fêmea) geram outro. Contém aí a existência de duas células sexuais (espermatozóide e óvulo). Neste tipo de reprodução pode acontecer uma fecundação interna, externa ou cruzada e um desenvolvimento direto ou indireto.  
              Na fecundação interna o macho expele os espermatozóides dentro do corpo da fêmea. Se o macho tiver um órgão copulador (pênis), este será introduzido na fêmea. Se não o tiver, então haverá um acoplamento entre os sexos; no qual conduzirá os espermatozóides para dentro do corpo feminino. Os animais de fecundação interna podem ser: ovíparos, ovovivíparos, e vivíparos.  
              Ovíparos são os animais em que seus filhotes se desenvolvem fora do corpo da fêmea, dentro de um ovo (répteis). Existem ovos com casca (aves), sem casca (anfíbios), casca dura (avestruz) e casca “mole” (cobra).  
              Ovovivíparos são aqueles em que os ovos se incubaram dentro do corpo da fêmea. Em algumas espécies de peixes e cobras os ovos chegam a romper-se dentro da fêmea.  
              Vivíparos são os animais em que a ovulação e fecundação ocorrem dentro do corpo da fêmea, com a existência de um órgão placentário (mamíferos, com exceção do onitorrinco que põe ovos).   
              Na fecundação externa os animais (macho e fêmea) expelem os gametas (células sexuais) no meio ambiente, onde se encontram e se fecundam.  
             

 

             Na fecundação cruzada os dois seres são hermafroditas (o animal tem os dois sexos; no qual produzem as duas células sexuais - óvulo e espermatozóide). Mesmo tendo os dois sexos, dependem um do outro para a reprodução. Pois trocam células sexuais masculinas ocorrendo a fecundação cruzada.  
              No desenvolvimento direto o novo ser ao sair do ovo se assemelha com o adulto (traça de livro, vespa, besouro, mosquito).  
              No desenvolvimento indireto o novo ser ao sair do ovo é totalmente diferente do adulto. Tendo ele que passar por um estágio larval (metamorfose).  
              A reprodução nos ANFÍBIOS é sexuada, podendo ser externa (ovulípara) ou interna, com desenvolvimento direto ou indireto. São animais ovíparos e o acasalamento se dá quase sempre na água. Encontra-se o dimorfismo sexual e os canais urinários, reprodutores e digestivo se desembocam em um tubo chamado cloaca. 
              Nas margens dos rios o sapo, a rã e a perereca machos enchem os sacos vocais e coaxam atraindo a fêmea (ritual pré-nupcial). Tal coaxo pode ser ouvido a 1 Km de distância. Ao escolher o parceiro sexual pela potência do coaxar, a fêmea é agarrada pelo dorso (costas). Este abraço, no qual durará horas, estimulará a fêmea a expelir pela cloaca um cordão gelatinoso e transparente, com certa de 2.000 a 10.000 mil óvulos. Lançados na água o macho lança o seu esperma ocorrendo a fecundação externa.  

 

 Terminado o desenvolvimento embrionário, as larvas (girinos) eclodem dos ovos. E a maioria continua vivendo na água até a realização da metamorfose (desenvolvimento indireto). O desenvolvimento indireto em alguns anfíbios poderá durar anos ou mesmo ser mantido por toda a vida (uma espécie de salamandra).  
              Enquanto a rã cubana expele um óvulo por ano, o sapo fêmea expele 35.000 no mesmo espaço de tempo.  
              Os anuros fêmeas envolvem os ovos em uma espuma branca. Já o sapo do Surinane, o sapo pipa e a perereca celonota fêmeas, os carregam no dorso. Estes por sua vez são cobertos ao meio pela pele inchada da mãe. Após a eclosão a prole ainda permanece dentro da pela até a sua independência.  
              O macho da rã de Darlim protege os ovos dentro da boca. Lá dentro se realizará todo o desenvolvimento indireto. Neste caso, o desenvolvimento embrionário e a metamorfose são acelerados.  
             As rãs arborícolas, desovam acima da água, e ao nascer os girinos caem nela.  
              As salamandras, os tritões e os sapos migram para a lagoa onde nasceram para a procriação. E somente nos tritões e nas salamandras existe o espermatóforo (espécie de saco de espermatozóides) que é introduzido na cloaca da fêmea durante o ato sexual.  
              Os machos de algumas salamandras cheiram em volta da fêmea e montam nela. Após este namoro, eles põem os espermatozóides no chão, ela senta sobre eles e os apanha através da cloaca. A fecundação então é interna com desenvolvimento direto.  
              A salamandra vampira morde o pescoço da fêmea, injetando nele um afrodisíaco. Devido a este hormônio, a fêmea persegue o macho até que ele fertilize seus óvulos.  
             

             O macho da salamandra siberiana, defende os ovos através de um bocejo.  
             Algumas salamandras não passam para a vida adulta, permanecendo na água.  
              A reprodução nos MOLUSCOS é sexuada, são ovíparos de fecundação externa, interna ou cruzada (hermafrodita) com desenvolvimento direto ou indireto.  
              O caracol e a lesma são hermafroditas de fecundação cruzada. Após a cópula, liberam os ovos na terra.  
              A reprodução do polvo é sexuada externa com desenvolvimento indireto. Um de seus tentáculos se adapta a órgão copulador; o qual introduz os esperma na fêmea. Algumas espécies de polvo cuidam da cria.  
              A reprodução da lula é sexuada externa com desenvolvimento indireto. Ela expele os óvulos sobre plantas aquáticas, sendo fecundados pelo esperma do macho.  
              A reprodução dos RÉPTEIS é sexuada de fecundação interna. São ovíparos ou ovovíparos com desenvolvimento direto. Os machos têm pênis que só não está presente no tuatara primitivo. O lagarto e a serpente possuem pênis duplo. Na tartaruga e no crocodilo há um tecido erétil (formados pelos corpos cavernosos) que se mantém ereto durante o coito. A cópula se dá pela introdução do órgão copulador na cloaca da fêmea e a fecundação acontece no oviduto (longo tubo que se estende da cavidade abdominal até a cloaca). Os canais urinários, reprodutores e digestivo dos répteis desembocam em um tubo chamado cloaca. Geralmente eles não fazem ninhos, depositando os ovos em folhas, nas margens de rios ou em buracos.  
              A cobra urutu, a jibóia e a cascavel são ovovivíparas; pois chocam os ovos dentro do corpo (incubação interna). Os ovos se rompem dentro da fêmea e nascem as cobrinhas formadas. Há alguns casos raros de cobras vivíparas que geram seus filhotes dentro do seu corpo através da placenta.  
              Os lagartos machos conquistam a companheira, exibindo suas cores berrantes e ornamentos na crista.   
              Nos lagartos rabo de chicote não existem machos, sendo todas fêmeas. Sua reprodução é assexuada por partenogênese (óvulos dão origem a novos lagartos, sem terem sido fecundados por um espermatozóide. E dependendo do animal, toda a prole será feminina ou masculina). Devido a ausência do macho, uma fêmea representa o papel masculino sobre a outra (homossexualismo). Este comportamento estimular a postura de ovos de ambas.  
              Nos lagartos leopardos ocorrem o dimorfismo sexual e o sexo da futura prole é determinado pela temperatura do ambiente. Temperatura a 32 graus, nascerá um macho e a 26 graus nascerá uma fêmea.  
              Nos lagartos africanos, a fêmea enrola seu corpo em volta dos ovos protegendo-os.  
              Alguns camaleões são ovovivíparas, com incubação interna. Os ovos se rompem dentro da fêmea, nascendo os filhotes prontos.  
              A tartaruga pode ser ovípara ou ovovípara. Ela retorna ao local do seu nascimento para procriar e é um dos répteis que prepara o ninho para a desova.  
             

 

             Os cágados (tartaruga de aquário) se reproduzem em água oxigenada, limpa e fresca. Em sua parada nupcial ficam frente a frente. O macho estica as patas superiores e as treme. Em seguida ficam rabo a rabo ou ele monta nela e ocorre a cópula.  
              Os crocodilos e os jacarés são amorosos com as fêmeas. Ambos cuidam da prole, vigiando-os até o nascimento. Após a eclosão dos ovos, carregam a cria na boca ou no dorso até a água.  

 

Quantidade de Ovos numa Desova

Tartaruga Marinha

200

Cágado

5 a 10

Cobra e Lagarto

10 a 20

Lagartixa de casa

1

Jabuti

1

 

             A reprodução nos ANELÍDEOS (minhoca, sanguessuga) é sexuada de fecundação interna e desenvolvimento direto. São ovíparos com fecundação cruzada (hermafrodita).  
              As minhocas se acasalam durante à noite. Na cópula os dois animais se unem pelo clitelo. Ao realizarem a troca de espermatozóides, elas produzem um casulo cheio de ovos depositando-o no solo. Alguns dias depois pequenos vermes saem do casulo.  

 

 

             A reprodução nas AVES é sexuada interna e o embrião se desenvolve fora do corpo dentro de um ovo. Setenta espécies praticam homossexualismo e em algumas acontece o dimorfismo sexual (a fêmea do falcão é maior que o macho,  o pato possui o dobro do peso da pata). Só há pênis (modificação da parte externa da cloaca) nos representantes dos cracídeos (jacus, mutuns), dos tinamídeos (macucos, inhambus), dos anseriformes (patos, gansos) e dos ratitas (ema, quivi). Os canais urinários, reprodutores e digestivo das aves desembocam em um tubo chamado cloaca. Produzem grandes óvulos (gemas), que ao sair do ovário pelo oviduto (trompa), completa sua formação com a secreção da clara e da casca, sendo expulso pela cloaca. Nos ovos contém uma substância nutritiva (vitelo), que retém a umidade. Sua casca porosa, permite a passagem de oxigênio com a saída do gás carbônico.  
              A fartura de comida e a temperatura faz desencadear a época de reprodução eu alternam de uma estação para outra. Nesta época os machos que possuem cores vivas e brilhantes nas penas, delimitam seu território sexual e seus cantos se intensificam. Eles atraem a fêmea de diversas formas: realizando serenatas com cantos ou outros ruídos, exibindo penas coloridas ou decorando o ninho com flores e penas, batem asas, pulam, desfilam, voam e incham. Em geral é a fêmea que escolhe o parceiro que mais lhe atraiu.  

No namoro o ânus da fêmea se torna saliente e oval e o do macho longo e bicudo.  
              Para conquistar a amada ambos albatrozes se encaram e curvam-se como se estivessem cumprimentando e depois ficam de cabeças coladas.

             A maioria dos tetrazes gritam e dançam. Os galos-silvestres delimitam a área de sedução e dançam juntos até que as fêmeas espectadoras escolham um por um como parceiro sexual. Os faisão-dourado e faisão-de-lady-amherst ao cortejarem a fêmea, as penas em torno do pescoço eriçam e formam um círculo em volta de sua cabeça. As fragatas incham o peito vermelho para atrair a companheira. As garças-reais aproximam-se da fêmea com a cabeça curvada e o topete erguido. O flamingo e o galo-da-pradaria realizam um balé. Em certas espécies de pingüins deixa um pedaço de pedra diante da fêmea. As cegonhas enrolam seus pescoços num enlace amoroso. Os falcões-dos-pântanos voam em zigue-zague sobre a fêmea e os mergulhões conversam entre si. Os grous coroados africanos realizam saltos espetaculares para atrair a fêmea. Alguns machos dão presente para a fêmea (um peixe, um inseto, um galho etc).  
              A calda dos pavões têm como única finalidade seduzir a fêmea. Ao terminar o coito, ele recomeça tudo de novo (sedução) com a próxima sucessivamente (promiscuidade).  
              O faisão Argo de Sumatra e da Malásia limpam o local do namoro. Ao atrair a fêmea pavoneia ao seu redor em círculos grandes. O tamanho dos círculos diminuem até que ele toque nela. Em seguida ele abre as asas de colorido impressionante.  
              O pássaro-da-pérgula da Nova Guiné constrói o ninho com galhos, gravetos e objeto colorido. Estes ninhos são construídos apenas para o cortejo da fêmea.  
              O galo de quintal realiza uma dança arrastando as asas no chão ao redor da galinha. Com este comportamento ela se agacha. Ele batendo as asas monta em seu dorso, segura a cabeça dela com o bico e ocorre a cópula. A fecundação acontece antes da sedimentação da casca sobre o ovo. Existe uma espécie de galinha que dentro de um único ovo se encontra dois óvulos (gemas).   
              Nas aves 45% acasalam-se com o mesmo parceiro durante toda a vida, mantendo-se fieis.   
              Alguns galos-da-serra da Amazônia copulam com vários machos de forma promíscula (relacionamento sexual com vários parceiros). Enquanto pingüins machos se acariciam sexualmente.  
              Em algumas espécies as fêmeas defecam após copula, tendo um comportamento anticoncepcional.  
              A maioria das aves constroem ninhos e as que não o fazem, empoleiram a cria em qualquer lugar.  
             O flamingo e as andorinhas norte americanas constroem o ninho com barro, o mergulhão o faz sobre águas, o pica-pau em um buraco no tronco da árvore, o papa-figo o pendura nos galhos de árvores (tem o formato de bolsa) e a toutinegra o faz entre duas folhas; o qual costurou.  
              O beija flor macho canta e se exibe para a fêmea voando em várias direções. Realizado o acasalamento o casal se separa e a fêmea constrói o ninho, chocando dois ovos do tamanho de uma ervilha.  
              Geralmente os ovos são chocados em ninhos pela fêmea ou em revezamento com o macho. O calor de seus corpos é suficiente para o desenvolvimento do embrião.  
              O chupim fêmea além de não construir um ninho, não cria a prole. Ela põe os ovos no ninho do tico-tico e vai embora. O tico-tico por sua vez os incuba e os alimenta como se fosse seus.  
             

             O avestruz macho é polígamo (tem mais de uma fêmea). Ele chocalha as asas abertas para atrair parceiras. Ele cava um ninho na areia e as fêmeas desovam cerca de 10 ovos cada uma. À noite o macho choca os ovos e durante o dia as fêmeas se revezam.  
             A ave Pintassilgo, Curió, Bicudo, Trinca-ferro, Papa-capim, Azulão, Tisio e Coleirinha machos são monogâmicos; pois não trocam de parceira sexual.  
              O periquito macho alimenta a fêmea no bico em forma de devoção e quando se unem, o fazem por toda a vida (fidelidade e monogamia). Já os homossexuais permanecem juntos por apenas 6 anos, enquanto as gansas fêmeas vivem juntas até a morte.  
              A ave australiana lira macho atrai outro macho abrindo a sua cauda. Os jovens dessa espécie só copulam homossexualmente.  
              O pássaro cantor macho da América Central atrai outro macho por meio do canto. Juntos constroem ninho e cuidam de ovos e crias abandonadas. Permanecem juntos por opção homossexual e quando o relacionamento acaba, procuram outro parceiro do mesmo sexo.  
            O casal de joão-de-barro escolhe um galho grosso para construir o ninho, com barro e esterco misturado com palha. Com o bico e as patas é realizado o trabalho num percurso de 16 dias. Após o término, eles fazem uma cama com ervas secas, fibras vegetais e penas.     
            No canário o macho e a fêmea constroem o ninho. E após cinco anos a sua capacidade de reprodução diminui.              
             A espessura e cor dos ovos variam de acordo com a espécie e o seu habitat.  
            A maioria dos filhotes nascem cegos e sem penas. Por causa disso a maioria das aves cuidam da prole até que esteja independente.  
            Machos e Fêmeas do pingüim imperial e do albatroz revezam na tarefa de incubar os ovos e de alimentar os filhotes. A ema fêmea bota os ovos e quem choca e alimenta a prole é o macho. Em momento de perigo, como um incêndio uma espécie de galinha se recusa a abandonar os ovos fertilizados, morrendo com eles no ninho. O cisne macho acompanha os passeios da fêmea com os filhotes pelo rio (proteção). Existem certas aves que chegam a enclausurar a prole com o objetivo de protege-los.  
            O emu macho (avestruz australiano) choca uma ninhada e a fêmea outra. Sendo a alimentação dos filhotes responsabilidade dos dois.  
            Enquanto as aves migram devido a mudança de estação, os peixes a fazem para procriar.  
            A reprodução nos EQUINODERMOS (estrela-do-mar, ouriço-do-mar e lírio-do-mar) é sexuada com desenvolvimento indireto. Vivem no mar e são ovíparas. Gônada é a denominação que se dá aos seus órgãos sexuais. Os machos e as fêmeas lançam seus gametas na água pelos poros e assim ocorre a fecundação externa. Algumas estrelas-do-mar se reproduzem por regeneração (o corpo se divide e cada parte origina um novo ser).  
            A reprodução nos PEIXES é sexuada, podendo ser interna ou externa com desenvolvimento direto. Podem ser ovovivíparos, ovíparos e vivíparos. Os canais urinários, reprodutores e digestivo dos peixes desembocam em um tubo chamado cloaca. Em alguns peixes fêmeas, ocorre a fusão dos ovários em um.  
            No momento do namoro, os peixes machos produzem som, emitem luz em seus órgãos e exibem suas habilidades e cores para atrair suas parceiras.

             Alguns preparam o local do acasalamento e constroem ninhos complexos. Há dimorfismo sexual e muitos machos copulam com várias fêmeas (promiscuidade e orgia).  
            Alguns peixes (salmão, dourado e pacu) viajam quilômetros para procriarem, nadando contra a correnteza até a nascente rio (piracema).  
            Nos primeiros meses de vida o salmão vive na água doce. Após este tempo sua química corporal se adaptada para a nova vida em água salgada. Mais na época da reprodução, retorna ao local do seu nascimento, mudando novamente a química corporal (água doce). A fêmea cava um buraco e o casal se acasala dentro dele. Já o peixe enguia que vive nos rios e lagos, é no momento da procriação que vai para o mar desovar. E seus filhotes ao nascerem retornam para os rios.  
            A lebistes e o guaru são ovovivíparos; pois os ovos eclodem no momento da desova ou mesmo dentro do corpo da fêmea.  
            O peixe europeu Platystacus Aspred L. na época de cópula, modifica o tegumento ventral (ventre) tornando-se esponjoso. Nele os ovos se prendem e o peixe deita sobre eles, como se estivesse chocando.  
            O labrídeo de cabeça azul e o peixe donzela machos dominam muitas fêmeas (promiscuidade). Se este macho morrer ou se desprender do grupo, após algumas semanas ocorrerá uma mudança na fisionomia morfológica da maior fêmea que se transformará em macho (transexualismo).  
             O peixe piratantã macho procura um galho fora da água para reproduzir. Ao encontrá-lo, entrelaça a nadadeira com a da fêmea e pulam para fora da água depositando seus ovos na folha. Durante a incubação, o macho joga água com a cauda nos ovos. Terminando o desenvolvimento os ovos eclodem do inoculo gelatinoso, liberando os alevinos (nome dado as larvas do peixe ao nascerem).  
            Algumas raias são vivíparas e na cauda do macho encontram-se prolongamentos copuladores.  
            Os tubarões podem ser ovíparos ou ovovivíparos. Os machos possuem órgão copulador (um par de clásperes) em suas nadadeiras pélvicas. No momento do coito, introduz um clásper na cloaca da fêmea. O tubarão branco macho realiza um bale na hora do acasalamento, o limão procura abrigo para dar a luz e o de chifre põem os ovos em ninhos ou em fendas nas pedras. Alguns aproximam-se das praias para acasalar e cuidar da prole. Alguns tubarões têm uma gestação de nove meses. E em outros casos o filhote come o irmão ainda dentro da barriga da mãe. 
            O cavalo-marinho macho realiza uma dança para seduzir. Após a sedução sua cauda entrelaça na da fêmea e ficam imóveis. O macho abre uma bolsa no abdome e a fêmea deposita os óvulos. Estes envolvidos numa substância viscosa, se alimentam dos vasos sanguíneos que há na bolsa. Depois da gestação com o ventre inchado o macho fixa-se a um apoio e em meio a contrações expele entre 200 a 300 filhotes.  
            Em uma desova o peixe lua põem 300 milhões de ovos.  
            Pouquíssimos peixes podem contar com a proteção materna ou paterna e quando isso acontece, em geral são os machos que o fazem.  
            A fêmea do peixe-gato, o peixe aruaná e a tilápia machos protegem os ovos e os alevinos no interiro de sua boca. A tainha, a piracanjuba e o tambaqui machos realizam essa proteção em esconderijos das escamas, o cascudo o faz nas nadadeiras peitorais e o acará abocanha os filhotes que se afastam e os trazem de volta.  
            Os filhotes do peixe-disco se alimentam de um muco comestível, produzido na pele de seus pais.  
            Não é raro os casos de infanticídio e canibalismo, como acontece com o peixe bagres e mandis que devoram os próprios alevinos.  
            Algumas fêmeas do Peixe-Espada muda de sexo após a última cria.  
            Os MAMÍFEROS são vivíparos com reprodução sexuada interna. A maioria das gestações ocorre dentro do útero, nutrido pela placenta e protegido pelo âminio.  
            No jogo amoroso os machos se tornam exibicionistas e carinhosos para a conquista. O canguru dá um abraço na fêmea, as lhamas sentam em lugares frescos, as zebras se beijam, os cervos utilizam os chifres como atração sexual, a baleia corcunda repete por horas a mesma canção e o hipopótamo nada calmamente em ritual de sedução. As focas demonstram mansidão no início, mas o coito só se realizará depois de muita luta. Entre os mamíferos, existe trinta espécies diferentes que mantém relações homossexuais.  
            Apenas 5% praticam a monogamia (ter uma única parceira durante toda a vida). Como o periquito e o urso que é fiel a fêmea. Procurando sempre a mesma companheira para copular. Outros animais se unem somente no momento da cópula (leões).  
            Animais que vivem em bando como o leão marinho, o cavalo e o boi são prosmísculos. Pois cuidam de várias fêmeas se acasalando com todas elas deixando-as fecundas. O elefante-marinho chega a copular com 100 fêmeas e quando está somente na companhia de machos, copula com eles (bissexualismo).  
             Os espermatozóides dos ratos se dirigem para o óvulo em fila indiana. Este comportamento em grupo, faz a sua velocidade aumentar em 50%. O que não aconteceriam com gametas sozinhos.  
             Após o acasalamento o rato-da-pradaria fêmea adquire um instinto materno, devido a liberação do hormônio oxitocina. E o macho se torna agressivo defendendo o território e a monogamia, devido a liberação do hormônio vasopressina.  

 

A rainha do rato toupeira pelado é a única fértil, sendo responsável por toda a cria da espécie.    
            As baleias-brancas machos brincam eroticamente envolvendo de 3 a 6 baleias. Um fica no centro e os demais tentam copular com ele (homossexualismo e orgia).  
            Os peixes-bois machos acariciam mutuamente os seus sexos e alguns golfinhos machos usam a voz em forma de ondas sonoras e estimulam o sexo do companheiro (masturbação).  
            Nas marmotas de 5 coitos, 3 ocorrem entre fêmeas e os elefantes africanos machos formam casais e trios homossexuais. Vivem juntos em cópulas (homossexualismo e orgia).  
            Girafas e leões machos se acariciam, mostram o sexo e copulam.  A grande parte dos antílopes machos adultos cortejam os jovens mostrando o pescoço preto e branco e depois montam neles. E algumas zebras chegam ao fim da vida, tendo sempre uma relação homossexual, sem nunca ter copulado heterossexualmente.  
            O casal homossexual de machos guepardo criam a prole abandonada de outros animais.  
            

             Poucas espécies de animais têm homofobia (aversão ao homossexualismo.) Como os veados-de-rabo-branco que são heterossexuais têm homofobia, chegando a agredir os homossexuais.  
            As fêmeas dos macacos rhesus, escolhem quando e com quem querem copular. Se um macho deseja ingressar em outro grupo, ele deverá acasalar-se com uma fêmea para avaliação feminina. O ato sexual nesta espécie tem função reprodutiva e de integração social. Sendo este comportamento comum em outras espécies de macacos

 

O gato agasta a fêmea pelo pescoço e realiza o coito. Após alguns segundos retira o pênis “espinhento” (estimula a ovulação); o qual provoca na gata miados gritantes. O ato sexual se repete por toda à noite.  
               

TEMPO  DE  GESTAÇÃO

Elefante

20 meses

Girafa

14 a 15 meses

Canguru

5 semanas e mais 9 meses

Foca

8 a 10 meses

Golfinho

10 meses

Zebra

11 a 12 meses

Égua

12 meses

Vaca

9 meses e 10 dias

Urso

6 a 8 meses

Ovelha

5 meses

Porco

3 meses e 24 dias

Leoa

3 meses e 18 dias

Cadela e Gata

2 meses

Avestruz

1 mês e 15 dias

Cisne

35 dias

Rato